quarta-feira, 13 de maio de 2009

Programação Comemorativa 30 anos


Foto: Socorro - Ronda grupo de dança e teatro.

Abertura: 22 de maio de 2009 às 20 horas
Espetáculo: Mi Muñequita, de Gabriel Calderón

As apresentações serão sempre às 20 horas no Teatro da UFSC. Entrada franca

22 a 24/maio Mi Muñequita - Ponte Cultural Teatro de Quinta

14 a 20/junho 3° Festival Internacional de Teatro Animação - 3° FITAFLORIPA

10 a 12/julho Verbais: Ninho de Palavras - Cora Coralina e Paulo Leminski Oficin Permanente de Teatro/OPT - turma I

07 a 09/agosto Uma visita - Grupo Armação e Esfera Produções

21 a 23/agosto A Farsa do Advogado Pathelin - Cia. Teatro Sim...Por Que Não?!!!

19 e 20/setembro Ato Performático: Popol Vuh - O'gia Grupo de Teatro

25 a 27/setembro A galinha Degolada - Persona Cia. de Teatro

03 e 04/outubro Ato Performático: Popol Vuh - O'gia Grupo de Teatro

16 a 18, 23 a 25/outubro As Luas de Galileu - Grupo Pesquisa eatro Novo/GPTN

06 a 08/novembro As Três Irmãs - Traço Cia. de Teatro

13 a 15/novembro Socorro - Ronda Grupo de Dança

27 a 29/novembro Apenas uma Fase em OFF - Oficina de Teatro para Adolescentes

09 a 12/dezembro Brevário: Peça Breves dos Dramaturgos Goldoni, Merrimée, Strindberg e Prévert - Oficna Permanente de Teatro/OPT - Apresentação Pública - turmas II e III



Universidade Federal de Santa Catarina
Secretaria de Cultura e Arte
Departamento Artístico Cultural
Comemoração Teatro da UFSC 30 Anos

Reitor
Alvaro Toubes Prata

Vice-Reitor
Carlos Alberto Justo da Silva

Secretária de Cultura e Arte
Maria de Lourdes Alves Borges

Diretor do Departamento Artístico Cultural
Zeca Pires

Comissão Organizadora:
Beatriz Cabral, Carmen Fossari,
Clóvis Werner, Lou Hamad, Zélia Sabino

Técnico de Iluminação:
Nilson Só

Arte Final do Cartaz e do Folder:
Michele Milis

Apoio de Divulgação e Assessoria de Imprensa:
Sendy Cristina da Luz- Bolsista de Jornalismo no DAC
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Histórico, por Carmen Fossari



As casas destinadas ao teatro acompanham o fazer humano desde a Grécia Antiga, quando eram construídas em encostas, inicialmente de madeira e após em pedra de forma circular. Foram o berço dos dois primeiros gêneros teatrais: Tragédia e Comédia, apresentados para públicos numerosos, talvez equivalentes aos modernos estádios de futebol, embora infinitamente mais significativos, dada a população da época.

Quando em Florianópolis só havia um teatro no centro da cidade, embora já houvessem outros abandonados ou extintos - como o hoje restaurado Teatro da UBRO -, no ano de 1978, a UFSC passa a administrar o espaço da Antiga Igreja Matriz da Trindade, destinando aquele espaço à musica.Em 1978, a UFSC inaugura a reforma da igrejinha, com a pintura mural do Hassis. Os edifícios haviam sido adquiridos alguns anos antes.

Ao lado, em ruínas, o antigo salão paroquial aguçou-nos à criação de um teatro fora do centro da cidade, que fosse capaz de abrigar as produções experimentais do teatro que realizávamos junto ao Grupo Pesquisa Teatro Novo, recém nato, bem como pudesse dar suporte às produções teatrais  da cidade de Florianópolis, em pautas superiores ao usual único fim de semana cedido às produções  locais.

Em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas, foi inaugurado o Teatro da UFSC, hoje carinhosamente o dizemos Teatrinho da UFSC. Era a gestão do Professor Caspar Eric Stemmer, homem culto, que muitas vezes ficava inconformado com o teor das  montagens que realizávamos. Embora contrariado, nunca interferiu, nem a favor nem contra, nas constantes lutas junto ao Departamento de Censura Federal, face às nossas montagens junto ao GPTN e dos grupos teatrais convidados em temporadas no Teatro da UFSC.

Nestes 30 anos, na história desta casa de espetáculos da UFSC, muitas produções puderam fazer temporadas mais longas, ou seja, apresentarem-se mais que um fim de semana com suas produções. O fato de ser um espaço quase franciscano não impediu de ter sido, e ser, um celeiro de novos artistas, e de ter uma contribuição indelével ao fazer teatral em Florianópolis, de uma forma mais moderna e despojada, contribuindo às montagens "postas em cena".

Encontros, Festivais, Semanas de Teatro, Mostras de Teatro Educação, Teatro na América Latina, Oficinas, Montagens e Companhias  Internacionais, Bonecos, Títeres, Luz Negra, Clássicos, Autores Catarinenses, Teatro de Animação, Teatro Universitário, ENTEPOLA e FITAFLORIPA puderam encenar a sua arte ali naquele palco das "tábuas mágicas" junto à UFSC.

Um fator relevante, desde a sua criação, é a priorização da pesquisa teatral efetuada nas montagens do Grupo Pesquisa Teatro Novo, que ali tem sua sede, bom como nos grupos que surgiram a seguir como o Grupo de Teatro de Adolescentes, coordenado por Zélia Sabino, Grupo O'Gia de Teatro, Coordenado por Maris Viana, e as experiências teatrais  de  Teatro Educação através de Propostas Cênicas coordenadas por Biange Cabral.

Esta Casa de Espetáculos continuará a ofertar à comunidade as novas produções teatrais nascidas no seio da UFSC e adjunto receberá as novas produções advindas da comunidade, associando-se a outros organismos da UFSC que abraçam a comunidade. Uma casa de espetáculos é o HU da alma humana, através da representação de seus totens culturais.

VIVA NA TRINDADE OS TRINTA ANOS DE TEATRO DA UFSC!

Carmen Lúcia Fossari
Diretora de Teatro do DAC - UFSC

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Histórico, por Clóvis Werner

Espaço de Artes Cênicas integra conjunto histórico da paisagem cultural do bairro da Trindade, em Florianópolis

O Teatro da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. O conjunto compreende a Igrejinha, o Teatro e a Casa do Divino.

Segundo o historiador catarinense Oswaldo Rodrigues Cabral, a freguesia da Santíssima Trindade de Trás do Morro foi a última a ser criada na ilha de Santa Catarina. A Trindade já era lugar conhecido por ser caminho para a Lagoa, e em 1756 recebeu grupo de colonizadores açorianos.

A primeira capela local data de 1848, e em 23 de março de 1853 foi criada a Paróquia da Santíssima Trindade, conforme registro da paróquia.

Pela construção arquitetônica de que se utiliza, o pesquisador português Manuel Gandra diz que o culto do Divino Espírito Santo, sob a forma de Império, é uma expressão própria e exclusiva do mundo lusíada, que não encontra semelhança para as comemorações homônimas em mais nenhum local do universo católico.

Em 1938, passando por reformas, a antiga igrejinha recebeu a torre frontal, incorporada ao edifício. E em meados da década de 1950, foi construído o Salão Paroquial, entre a igrejinha e a Casa do Divino, no terreno de acesso ao cemitério, que havia nos fundos. A construção do salão, acompanhada de perto pelo padre da paróquia, contou com a participação efetiva da comunidade; alguns alunos do vizinho grupo escolar Olívio Amorim e presidiário do Estado, que ajudavam nas mais diversas tarefas.

Em pesquisa realizada com antigos moradores do bairro, a partir das suas vivências no conjunto de edifícios, nas chácaras vizinhas e nos arredores, o antigo Salão Paroquial, além de ser local de reuniões e de eventos religiosos, também foi palco para a comunidade apresentar as suas peças teatrais, os dramas, como chamavam, em que grupos de jovens realizavam suas temporadas com peças sobre vários temas. 

Também o cinema ganhou espaço no salão, e uma platéia assídua se deleitava com as projeções de filmes em preto e branco, atenta, mesmo sentada em rústicos bancos de madeira. 

O bairro vem assistindo a mudanças mais intensas desde algumas décadas. Em 1961, o Governo do Estado doou à União, para incorporação à Universidade Federal de Santa Catarina, os terrenos da Trindade pertencentes a antiga Fazenda Modelo Assis Brasil. A partir dessa fazenda, também conhecida como Posto da Monta, outros terrenos foram sendo adquiridos pela Universidade, como o terreno da paróquia onde estava a antiga igrejinha da Trindade.

A UFSC, valorizando o conjunto histórico da comunidade, decidiu reformar e destinar os edifícios para as Artes. Assim, a igrejinha foi destinada ao Coral da UFSC, e em 1978 o seu interior recebeu a pintura mural Humanidade, do artista catarinense Hassis, que havia morado parte da sua vida no bairro.

No ano seguinte, em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas – Inacen, o Teatro da UFSC foi inaugurado, e, desde então, a comunidade passou a contar com mais este espaço para as Artes Cênicas na cidade.

A Casa do Divino foi reformada para abrigar as salas para cursos e oficinas de Artes Plásticas e outras atividades

A UFSC possui uma tradição em teatro, com espetáculos produzidos e veiculados pelo Departamento Artístico Cultural. Com trabalho de mais de três décadas, o DAC mantém grupos de teatro, como o Grupo Pesquisa Teatro Novo, o grupo da Oficina de Teatro Para Adolescentes e o Grupo O’Gia, e acumula a experiência da realização estadual da Mostra de Teatro Educação e do recente Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis. Além disso, mantém oficinas de teatro permanentes, com ampla trajetória na formação de atores em Santa Catarina. Entre elas, destaca-se a OPT (Oficina Permanente de Teatro). Soma-se a esta experiência, a criação do Curso de Artes Cênicas da UFSC, e a realização da I Semana de Teatro da UFSC em 2008. 

Com 108 lugares e equipamentos cênicos, o Teatro da UFSC é usado, preferencialmente, para atividades de Teatro. Em fins da década de 1980 e meados da de 1990, o teatro recebeu algumas reformas estruturais, como a ampliação do palco, inclinação da platéia com rampas para acesso de deficientes e a troca da cobertura. Desde 2005, outras benfeitorias vêm sendo realizadas gradativamente no teatro, como a instalação de novas poltronas na platéia, pintura interna, troca de carpet e do piso dos camarins, que em 2008 receberam novas bancadas com espelhos. As cortinas foram trocadas e foram adquiridos novos refletores para o palco. 

Estas são algumas das ações que visam maior conforto e segurança para o público e para os atores. O conjunto da Igrejinha da UFSC, que abriga o teatro, auditório, oficinas e salas de apoio administrativo, teve a pintura externa totalmente reformada. 

O DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC é uma consolidação do trabalho realizado há anos na Igrejinha da UFSC e em outros setores afins da Universidade, pois, nestas mais de quatro décadas de existência da instituição, as transformações de seção a núcleo, à divisão e a departamento viabilizaram a criação de uma pró-reitoria, embrião da atual Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. 

Para atendermos à crescente população da comunidade e oferecermos projetos de Arte com qualidade, é preciso que sejam ampliados os investimentos para que o espaço cultural do DAC seja indicador de excelência na Universidade.

Lugar de Memória do bairro, há mais de cento e cinqüenta anos, os edifícios da atual Igrejinha da UFSC, com a antiga Casa do Divino e o cinqüentenário edifício do Teatro, continuam diante da praça da Trindade, de frente para o coração do bairro, como se fossem personagens, acompanhando e participando das histórias da sua gente, contribuindo há várias décadas, através da Arte, para a construção de uma sociedade mais humana e mais justa. 


Clóvis Werner
Historiador com pesquisa sobre a Antiga Igrejinha da Trindade
Promotor Cultural do Departamento Artístico Cultural da UFSC

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MI MUÑEQUITA


Mi Muñequita é a história de La Nena, uma menina que, para crescer,  precisa se libertar da violência de sua família desajustada: La Madre, El Padre e El Tio. Para tanto,  ela conta com a ajuda de La Huerfanita. sua boneca preferida. El Presentador é o mestre de cerimônias que nos conduz através desse show de variedades perverso, engraçado e surpreendente. A família de Mi Muñequita está no palco para nos divertir com seu drama.
Autor: Gabriel Calderon
Direção: Renato Turnes

Veja o blog do espetáculo Mi Muñequita

Veja abaixo release de divulgação do espetáculo

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[ Convite . Release de Divulgação Artístico Cultural: DAC: SECARTE: UFSC ]

Mi Muñequita  abre temporada comemorativa de 30 anos do Teatro da UFSC 

De 22 a 24/05, às 20 horas, no Teatro da UFSC. Entrada gratuita.

Em comemoração aos 30 anos do Teatro da UFSC, o Departamento Artístico Cultural - DAC organizou uma programação especial, com vários espetáculos da cidade para este ano. São 13 peças que se apresentarão no palco do teatro até dezembro deste ano. A abertura da programação comemorativa será com o espetáculo Mi Muñequita, no dia 22/05, às 20 horas, no Teatro da UFSC. A peça fica em cartaz de 22 a 24/05, de sexta-feira a domingo. Os ingressos são gratuitos, e quem quiser garanti-los poderá retirá-los com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, na quinta e sexta-feira, das 14 às 17 horas. (Verifique a disponibilidade de ingressos)

Veja o blog com a programação comemorativa completa, textos sobre os espetáculos e breves textos históricos sobre o Teatro da UFSC pelo site www.dac.ufsc.br. "É uma programação com grupos catarinenses a quem a UFSC sempre trabalhou oferecendo um espaço digno para apresentarem seus espetáculos", comenta Zeca Pires, diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC.

Mi Muñequita, peça que abre a temporada comemorativa, é a história de La Nena, uma menina que, para crescer, precisa se libertar da violência de sua família desajustada: La Madre, El Padre e El Tio. Para tanto ela conta com a ajuda de La Huerfanita, sua boneca preferida. El Presentador é o mestre de cermônias que nos conduz através do show de variedades perverso, engraçado e surpreendete. A família de Mi Muñequita está no palco para nos divertir com o seu drama.

Mi Muñequita tem direção de Renato Turnês, produção executiva de Renato Cristofoletti e elenco com Alvaro Guarnieri, Malcon Bauer, Milena Moraes, Monica Siedler, Paulo Vasilescu e Sabrina Gizela. 

A peça é uma realização da Ponte Cultural - Escritório de Produção, produtora que tem como sócio o produtor Renato Cristofoletti, e está desde 1998 no mercado, em Santa Catarina, reunindo profissionais que se associam para desenvolver projetos específicos. No currículo, produções apresentadas em Florianópolis e São Paulo, Canadá e Portugal, onde representou o Estado de Santa Catarina com a produção do espetáculo “Imaginária Ilha Catarina”, na Expo'98, em Lisboa.

Veja o blog do espetáculo em: http://mmunequita.blogspot.com/

Teatro da UFSC

O Teatro da UFSC é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).

Com a reforma dos edifícios, em 1978 a UFSC destinou a Igrejinha ao Coral da UFSC e outras atividades musicais, e, em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas, foi inaugurado o Teatro da UFSC. A Casa do Divino foi reformada para abrigar as salas para cursos e oficinas de Artes Plásticas e outras atividades.

Segundo Carmen Fossari, diretora de teatro no Departamento Artístico Cultural da UFSC, "nestes 30 anos, o fato de ser um espaço quase franciscano não impediu de ter sido, e ser, um celeiro de novos artistas, e de ter uma contribuição indelével ao fazer teatral em Florianópolis, de uma forma mais moderna e despojada".

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mi Muñequita, de Gabriel Calderón

Entre o drama e a comédia, o espetáculo Mi Muñequita conta a história de uma adolescente que usa sua boneca preferida, La Huerfanita, para enfrentar e se libertar da violência gerada pela própria família. A menina, que se chama La Nena, vive com seus parentes desajustados, La Madre, uma mulher frustrada, El Padre, um homem ausente e El Tio, um senhor rancoroso, em um perverso jogo de adultos que inclui traumas e vinganças. 

O enredo apresenta situações grotescas e também muito engraçadas, onde seus personagens cantam e dançam seus risos, dores e amores, no ritmo de um humor quase negro. Com narrativa moderna, a peça conta ainda com El Presentador, o mestre de cerimônias que nos conduz no espetáculo.

O texto original, de Gabriel Calderón, faz enorme sucesso no Uruguai, em cartaz há quatro anos, onde ganhou e foi indicado a vários prêmios por texto, direção e atuação. Esta é a primeira vez que a obra é adaptada para a língua portuguesa. 

Na versão tupiniquim, traduzida por Esteban Campanela e com direção de Renato Turnes, Mi Muñequita ganha novas cenas e improvisos.  O tom melodramático, tão comum na estética latina, é o ponto forte desta obra tragicômica. “Optamos também por manter os nomes das personagens em espanhol, que são na verdade arquétipos, como o pai e a mãe, assim como a trilha sonora, para reforçar o clima latino. Mas inserimos muita coisa, que acabou tornando a adaptação ainda mais engraçada”, afirma Turnes, experiente ator, que pela primeira vez assina a direção de um espetáculo profissional. 

O resultado desta montagem é um show de variedades bizarro, freak-show doméstico, que mescla inspirações no repertório das TVs sensacionalistas, no mundo cão, no circo e no teatro do melodrama. A TV, o sensacionalismo, assim como a interferência direta do público em um drama privado, influenciaram muito a estrutura da peça.

A peça é repleta de memórias sensoriais latinas, como Almodóvar, as músicas românticas dos anos 70, do figurino desta década, do filme Cria Cuervos, de Carlos Saura, entre outras referências da infância tanto do diretor como do elenco.

Mi Muñequita é uma obra teatral que faz rir e faz chorar, ou chorar de rir. Com seu excesso de sentimentos desesperados, tragédia e comédia se tornam estilos dramáticos inseparáveis e indistinguíveis. 

A montagem deste espetáculo produzido pela Ponte Cultural foi viabilizada através do Prêmio Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Franklin Cascaes, em 2008, e integrou o projeto de itinerância do SESC/SC de 2009, o  EmCena Catarina. 

SERVIÇO:

O QUÊ: Peça Mi Muñequita, abertura da temporada comemorativa dos 30 anos do Teatro da UFSC

QUANDO: De 22 a 24 de maio de 2009, de sexta a domingo, às 20 horas.

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade. Garanta o seu ingresso retirando-o com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, na quinta e sexta-feira, das 14 às 17 horas. (Verifique a disponibilidade de ingressos)

CONTATO: Produtora Ponte Cultural: (48) 3224-4379 - mmunequita@gmail.com e http://www.mmunequita.blogspot.com/

Contato: DAC/Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 - www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] e Joice Balboa, Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Departamento Artístico Cultural - DAC: SECARTE: UFSC, com material fornecido pelo grupo. Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br


3° FITAFLORIPA


Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis - SC é um evento que agrega grupos de Teatro de Animação nacionais (SP, MG, RS, SC) e público por meio da aproximação, vivência, formação cultural e experiência estética que essa linguagem pode proporcionar. Hoje o FITAFLORIPA se encontra inserido num Circuito de Festivais de Teatro de Animação - MG, PR, RS, SP, RJ, DF e SC, permitindo uma mostra descentralizada das produções convidadas e oportunizando também maior acessibilidade do público.
Coordenação Geral: Sassá Moretti
Coordenação Executiva: Zélia Sabino

Programação:

Segunda-feira dia 15/06 às 10h00 -
UMA NOITE EM CLARO
Terça-feira dia 16/06 às 15h00 - UMA NOITE EM CLARO
Quarta-feira dia 17/06 às 15h00 e às 20h00 - EM CONCERTO
Quinta-feira dia 18/06 às 10h00 e às 15h00 - O SONHO DE NATANAEL
Sexta-feira dia 19/06 às 10h00 - O MENINO MALUQUINHO


Veja abaixo sobre os quatro espetáculos do FITA que fazem parte da programação comemorativa dos 30 anos do Teatro da UFSC.

UMA NOITE EM CLARO
– Cia. Odelê – A Casa dos Gestos (São Paulo)
Segunda-feira dia 15/06 às 10h00
Terça-feira dia 16/06 às 15h00


Espetáculo: UMA NOITE EM CLARO
Direção: Rafael Curci
Duração: 40 min.

Classificação: a partir de 04 anos
Técnica: manipulação direta sobre balcão e teatro de sombras
Grupo: Cia. Odelê - A Casa dos Gestos – www.odele.com.br


Sinopse:
Esta obra conta a história de Morpheu, um cidadão comum que regressa à sua casa após um dia intenso. Seu único objetivo é ter uma noite tranqüila, dormir profundamente. Contudo, esta não será uma noite qualquer, uma vez que diversas situações inesperadas perturbarão seu sono constantemente.


O grupo:
A Cia. Odelê surgiu em 2008, do encontro de Darko Magalhães, Rafael Curci e Simone Aranha, estabelecendo-se com duas linguagens teatrais claras: teatro de animação e teatro de ator. As pesquisas do grupo incluem os estudos e experimentaçõ
es em diversas disciplinas artísticas, como: histórias em quadrinhos, teatro de objetos, criação de textos, adaptação de obras clássicas, textos literários e não-teatrais, produção coletiva, oficinas e palestras.

Ficha Técnica:

Dramaturgia e direção – Rafael Curci

Assistentes de direção – Simone Aranha e Darko Magalhães
Ator manipulador – Rafael Curci
Cenografia e construção dos objetos: Letícia Ragozzino
Figurino – Silvana Nascimento
Mecanismos cenotécnicos – Rafael Curci e Vitor Garcia
Realização títeres – Rafael Curci

Desenho de luz – Darko Magalhães e Rafael Curci
Operação de luz e som – Darko Magalhães/Simone Aranha
Fotografia – Anabela Leandro
Arte Gráfica – Ana Muriel

Produção executiva – Simone Aranha
Produção e realização – Cia Odelê - A Casa dos Gestos


EM CONCERTO – Contadores de Estórias (Rio de Janeiro)
Quarta-feira dia 17/06 às 15h00 e às 20h00

Espetáculo: EM CONCERTO
Direção: Marcos Caetano Ribas

Duração: 60min.
Classificação: adulto
Técnica: manipulação direta
Grupo: Contadores de Estórias - www.ecparaty.org.br

Sinopse:
Um espetáculo sem palavras, delicado e intenso, composto por sete cenas independentes: um velho tocando violino, um suícidio, uma índia em momento de reflexão, o flerte engraçado de dois velhinhos, um namoro pré-adolescente, uma surpreendente cena de rejuvenescimento ou renascimento, e um misto de despertar erótico e parto.


O grupo:
Desde as grandes máscaras que compunham os primeiros trabalhos dos Contadores em 1971 até os bailarinos que formaram a Companhia nos anos 80/90, passando pelos pequenos bonecos quase vivos que tornaram o grupo conhecido, os C
ontadores de Estórias foram e continuam sendo um grupo dedicado ao estudo, à exploração e à descoberta dentro da linguagem cênica. O grupo leva seu teatro através do mundo, participando de importantes festivais internacionais.

Ficha Técnica:

Direção – Marcos Caetano Ribas
Autor – Marcos Caetano Ribas
Confecção dos Bonecos – Marcos Caetano Ribas e Rachel Ribas
Cenografia e Figurino – Rachel Ribas
Sonoplastia e Iluminação – Marcos Caetano Ribas

Elenco – Rachel Ribas e Inez Petri
Marcos Caetano Ribas


O SONHO DE NATANAEL
– Cirquinho do Revirado (Criciúma)
Quinta-feira dia 18/06 às 10h00 e às 15h00

Espetáculo: O SONHO DE NATANAEL
Direção: O grupo

Duração: 35 min.
Classificação: todas as idades

Técnica: luva e manipulação direta de objetos
Grupo: Cirquinho do Revirado – www.cirquinhodorevirado.blog.terra.com.br

Sinopse:
Um menino pobre, engraxate, que sonha em mudar de vida e principalmente, ter uma escola. Todos esses sonhos saem de dentro de um baú. O espetáculo é
conduzido por dois atores que usam objetos para contar a história. A sonoplastia e as músicas são feitas ao vivo, trazendo cantigas de roda, cirandas, bonecos e brincadeiras.

O grupo:
Surgiu em 1997 e desenvolveu trabalhos com a manipulação d
e objetos, bonecos, rua, circo, teatro, música e sombras, participando de festivais por todo o país. Os objetivos do grupo são a produção e representação das mais variadas vertentes do teatro, não se fechando em um estilo, mas descobrindo as possibilidades que a pesquisa teatral pode proporcionar ao exercício da manutenção de um grupo.

Ficha Técnica:
Autor – Yonara Marques
Direção – O Grupo
Cenografia, iluminação e maquiagem – O Grupo

Figurino – Fabiano Perucci e Yonara Marques
Operadores – Luan M. Joaquim


O MENINO MALUQUINHO – Cia. Andante Produções Artísticas (Itajaí)Sexta-feira dia 19/06 às 10h00

Espetáculo: O MENINO MALUQUINHO
Direção: Marcelo F. De Souza
Duração: 35 min.

Classificação: infantil (3 a 9 anos)
Técnica: manipulação de luva, vara e silhueta
Grupo: Cia. Andante Produções Artísticas – www.cia-andant
e.blogspot.com

Sinopse:
Espetáculo baseado no personagem, de mesmo nome, de Ziraldo que busca por meio da singeleza e poesia visual do teatro de boneco
s o resgate da essência, pureza e simplicidade das brincadeiras infantis "à moda antiga".

O grupo:
Sediada em Itajaí/SC desde 2005, as montagens da Cia. An
dante caracterizam-se pela exploração e preservação de uma estrutura tradicional do teatro de animação, buscando novas possibilidades estéticas. Destacando a presença da empanada (palquinho), o boneco de luva, o trabalho solo e a linguagem não verbal, buscando no trabalho do ator manipulador a ação geradora da ânima orgânica e o aprimoramento técnico/poético/estético da atuação com bonecos.

Ficha Técnica:

Direção e roteiro – Marcelo F. de Souza

Confecção dos bonecos – Marcelo F. de Souza e Jô Fornari
Manipulação – Jô Fornari
Cenário – Luis Melo
Técnica – Laércio Amaral e Sandra Knoll
Produção – Cia. Andante e Sandra Knoll


Veja abaixo o release de divulgação do evento

F
ITAFloripa 2009: Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis agita a cidade de 14 a 20 de junho

Teatro de animação ganha espaço na cidade com companhias de cinco países

Atração internacional "Cuentos Pequeños", do Peru, abre o festival no domingo, dia 14/06, às 20 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Entre os dias 14 e 20 de junho, a capital ficará mais animada. Isso porque a terceira edição do Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis (FITAFloripa) trará 19 companhias de teatro de cinco países: Peru, Itália, Espanha, Brasil e França, este em comemoração ao Ano da França no Brasil.

Serão 41 apresentações em 13 espaços da capital, entre teatros e locais públicos. A programação do festival contempla ainda oficinas e mesa de conversa, envolvendo grupos nacionais e internacionais.

A abertura do festival será com o espetáculo “Cuentos Pequeños”, da companhia peruana Teatro Hugo & Inês, às 20 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Segundo as coordenadores do FITAFloripa, Sassá Moretti e Zélia Sabino, esse grupo está sendo esperado desde a primeira edição do festival, e desta vez a agenda do grupo permitiu que fossem incluídos na programação de Florianópolis. O grupo viaja pelo mundo todo e é referência de qualidade internacional na técnica em que os atores animam parte do próprio corpo para criarem os personagens. Na segunda-feira, haverá um desfile pelas ruas do centro da cidade, com estudantes, artistas e grupos folclóricos.

O evento, que no ano passado reuniu mais de 15 mil pessoas, tem como objetivo propiciar manifestações artísticas diferenciadas, de caráter formativo/educativo. O acesso à maioria das peças teatrais é gratuito: apresentações em locais abertos não terão custo algum aos espectadores. E, como nas edições anteriores, as que ocorrerão nos teatros serão a preços populares – R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia) -, mas terão parte da platéia reservada a grupos não pagantes de escolas públicas.

Este ano serão quatro grupos de ação, sob coordenação geral de Sassá Moretti e coordenação executiva de Zélia Sabino: FITAFloripa Palco - atividades em espaços teatrais convencionais -, FITAFloripa Rua - atividades em espaços alternativos e de trânsito de pedestres -, FITAFloripa Visita - atividades em instituições beneficentes - e FITAFloripa Panorama – atividades formativas sobre a linguagem.

Oficinas e mesa de conversa

O FITAFloripa também contribui para formação de profissionais. O evento promove oficinas voltadas a estudantes da linguagem e professores de artes. Nesta edição, Jordi Bertran ministra oficina com o tema Manipulação com Fios, de 17 a 19 de junho, das 9h às 13h, na sala Dança I do Centro de Artes (Ceart) da Udesc. No mesmo local, Tiche Vianna fala sobre O Ator e a Máscara, de 15 a 19 de junho, das 9h às 13h, no Espaço I.

A programação contempla ainda a mesa de conversa com a professora Dra. Ana Maria Amaral, da Universidade de São Paulo, e o professor Dr. Valmor Beltrame, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Eles intermediarão debate entre o Núcleo #2 do Sujeito de Cena Teatro, de São Paulo (SP), o Ronda Grupo de Dança e Teatro, de Florianópolis (SC) e a Cia. Experimentos Teatrais, de Itajaí (SC). Os três grupos pesquisam o ator em cena e trazem nos seus espetáculos algo em comum: o boneco. A mesa de conversa será na sexta-feira, dia 19 de junho, às 14 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

O FITAFloripa tem patrocínio do Guaraná Antarctica, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc). Conta ainda com o patrocínio cultural do Fundo de Incentivo à Cultura (Funcultural), Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e Governo do Estado de Santa Catarina, Lei Rouanet - Ministério da Cultura, Governo Federal, e Tractebel Energia S.A. A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o Consulado Francês, o Centro de Artes (Ceart) da Udesc, a Secretaria de Cultura e Arte e o Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC dão apoio institucional à iniciativa. O FITAFloripa tem apoio ainda da transportadora Cena em Trânsito.

"Cuentos Pequeños" – Teatro Hugo & Inês (Peru), abertura dia 14/06, domingo, às 20 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Espetáculo: CUENTOS PEQUEÑOS
Direção: Hugo Suarez e Ines Pasic
Duração: 50 min
Classificação: a partir de 8 anos
Técnica: manipulação de objetos e mímica
Grupo: Teatro Hugo & Inês (Peru) – www.hugoeines.com

Sinopse:
Um desfile pitoresco de personagens divertidos que, nos breves momentos de sua existência na cena, revelam a poesia da vida cotidiana. Esses personagens, com os seus sonhos e frustrações, com os seus sucessos e fracassos, narram o eterno drama da tragicomédia humana...

O grupo:
Hugo Suarez e Inês Pasic fundaram o Teatro Hugo & Inês em 1986. Sua área de experimentação teatral é a pantomima. A partir de 1989, focaram seu interesse para as possibilidades expressivas de cada parte do corpo humano: as mãos, os pés, os joelhos, o rosto, etc., dando vida a personagens surpreendentes.

Ficha Técnica:
Direção – Hugo Suarez e Ines Pasic
Ator – Hugo Suarez

Outros espetáculos e grupos do festival:

“Circus – A Nova Turnée” - Cia. Circo de Bonecos (SP)
“Bonecrônicas” – Cia. Anima Sonho (Rio Grande do Sul)
“Flicts” – Camaleão Teatro de Bonecos (Rio Grande do Sul)
“O Menino Maluquinho” – Cia. Andante Produções Artísticas (Itajaí)
“Só Serei Flor Quando Tu Flores” – Cia. Cênica Espiral (Florianópolis)
“Antologia” – Cia. Jordi Bertran (Espanha)
“Uma Noite em Claro” – Cia. Odelê – A Casa dos Gestos (São Paulo)
“O Sonho de Natanael” – Cirquinho do Revirado (Criciúma)
“Em Concerto” – Contadores de Estórias (Rio de Janeiro)
“Passage Désemboîté” – Les Apostrophes (França)
“A Farsa do Panelada” – Montagem CEART/UDESC (Florianópolis)
“(Des)Esperando” – Núcleo #2 do Grupo Sujeitos de Cena Teatro (São Paulo)
“Bichos do Brasil” – Pia Fraus (São Paulo)
“Socorro” – Ronda Grupo de Dança e Teatro (Florianópolis)
“Convocadores de Estrelas” – Seres de Luz Teatro (São Paulo)
“Pépé e Stella” – Teatro Gioco Vita (Itália)


Sobre os ingressos:

GRATUITO (espaços alternativos, Teatro da UFSC e para escolas públicas - agendadas com antecedência).
R$ 8,00 (inteira).
R$ 4,00 (meia – estudantes, idosos com ou acima de 60 anos, classe artística – é necessária a apresentação do devido documento na entrada dos teatros).

O FITAFloripa participa da Campanha do Agasalho 2009. Ao trazer um agasalho você pagará meia entrada.

Pontos de venda de ingressos:

Centro de Cultura e Eventos – UFSC
Secretaria do FITAFLORIPA
(Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Trindade)
De 14/06 (domingo) a 20/06 (sábado), das 09h00 às 20h00.
Bilheteria geral do evento. Os ingressos de outros teatros poderão ser adquiridos neste local com até um dia de antecedência.

Teatro Álvaro de Carvalho - TAC
(Rua Marechal Guilherme, 26 – Centro)
Bilheteria aberta a partir das 13h00 e somente venderá ingressos deste espaço.

Teatro da UBRO - União Beneficente Recreativa Operária
(Escadaria da Rua Pedro Soares, 15 – Centro)
A bilheteria será aberta uma hora antes dos espetáculos e somente venderá ingressos deste espaço.


AVISOS IMPORTANTES:

• Os ingressos para os espetáculos que acontecerão no espaço Teatro da UFSC poderão ser retirados anteriormente, no máximo 02 ingressos por pessoa;
• Não será permitida a entrada depois do início dos espetáculos.
• Os caixas das bilheterias darão prioridade a aposentados, deficientes físicos e gestantes.
• Não fazemos trocas nem devoluções de ingressos.
• Não aceitamos cheques e cartões de débito ou crédito.
• Não fazemos reservas de ingressos.
• Proibida a entrada nos teatros com alimentos e bebidas.


SERVIÇO:

O QUÊ: FITAFloripa 2009 - Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis.
QUANDO: De 14 a 20 de junho de 2009, em diversos horários. (ABERTURA: "Cuentos Pequeños" – Teatro Hugo & Inês (Peru), dia 14/06, domingo, às 20 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.)
ONDE: Diversos locais
QUANTO: Gratuito, R$ 8,00 e R$ 4,00 (meia)

Veja a programação completa no site www.fitafloripa.com.br.

Mais informações no site do evento e pelos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 (em horário comercial)

Coordenadora geral do FITAFloripa, Sassá Moretti: (48) 9967 5424
Coordenação Executiva: Zélia Sabino: (46) 84077598
Assessora de Imprensa: Letícia Kapper (SC-JP 2526): (48) 9916 9955 e imprensafita@gmail.com

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com texto da assessoria de imprensa do evento e fotos e textos dos grupos.



Visite também o site do
dac


VERBAIS: NINHO DE PALAVRAS



O Poema como um Pré Texto, o Poema como um Texto, o Poema como uma Poesia Cênica, uma Dança, um Movimento, na CENA.
Obras do espanhol Garcia Lorca, do Poeta Português João Jacinto, dos brasileiros Paulo Leminski e Cora Coralina. A poesia é uma das grandes possibilidades de desenvolvimento aos estudantes de teatro, porque estimula a sensibilidade e ao mesmo tempo requer ao universo cognitivo o emprego dos estudos teóricos da Interpretação, resultando em encenações ágeis, de profundo teor lírico, que se mesclam ao hu
mor subjacente de alguns versos encenados. O equilíbrio entre o significado da palavra, o significante enquanto poesia e a linguagem corporal daí suscitada, são elementos significativos à construção cênica do espetáculo Verbais: Ninho de Palavras.
Montagem com alunos da Oficina Permanente de Teatro, do DAC, a partir de um roteiro com poemas.

Veja abaixo a notícia sobre o espatáculo.

"Verbais: Ninho de Palavras" é a apresentação de julho na temporada comemorativa de 30 anos do Teatro da UFSC

De 10 a 12/07, sexta, sábado e domingo, às 20 horas, no Teatro da UFSC. Entrada gratuita.

Acontece de 10 a 12 de junho, de sexta-feira a domingo, a apresentação do espetáculo teatral "Verbais: Ninho de Palavras", remontagem atualizada, com alunos da OPT - Oficina Permanente de Teatro do Departamento Artístico Cultural - DAC, da UFSC. Esta apresentação faz parte da temporada comemorativa de 30 anos do Teatro da UFSC, agendada para este ano.
Em comemoração aos 30 anos do Teatro da UFSC, o DAC organizou uma programação especial, com vários espetáculos da cidade para este ano. São 13 peças que se apresentarão no palco do teatro até dezembro deste ano. A abertura da temporada aconteceu em maio. A apresentação do mês de julho será "Verbais: Ninho de Palavras", de 10 a 12/07, às 20 horas, no Teatro da UFSC, de sexta-feira a domingo.

Os ingressos são gratuitos, quem quiser garantir o seu poderá retirá-lo com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, na quinta e sexta-feira, das 14 às 17 horas. Por se tratar de espetáculo gratuito, os ingressos garantirão o acesso ao Teatro até às 20 horas. Após esse horário, os eventuais lugares vagos serão liberados para o público excedente.

Veja o blog com a programação comemorativa completa, textos sobre os espetáculos e breves textos históricos sobre o Teatro da UFSC pelo site www.dac.ufsc.br. "É uma programação com grupos catarinenses a quem a UFSC sempre trabalhou oferecendo um espaço digno para apresentarem seus espetáculos", comenta Zeca Pires, diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC.

A Peça, por Carmen Fossari, diretora da OPT

O Poema como um Pré Texto, o Poema como um Texto, o Poema como uma Poesia. Obras do espanhol Garcia Lorca, do poeta português João Jacinto, dos brasileiros, Paulo Leminski, Cora Coralina e Nicolau Flores.

A poesia é uma das grandes possibilidades de desenvolvimento aos estudantes de teatro, porque estimula a sensibilidade e ao mesmo tempo requer ao universo cognitivo o emprego dos estudos teóricos da Interpretação, resultando em encenações ágeis, de profundo teor lírico que se mesclam ao humor subjacente de alguns versos encenados.

O equilíbrio entre o significado da palavra, o significante enquanto poesia e a linguagem corporal daí suscitada são elementos significativos da construção cênica do espetáculo Verbais, Ninho de palavras.

O espetáculo mescla linguagens, mímicas, poéticas, dança, teatro com a Oficina Permanente de Teatro - OPT. Com textos dos poetas: Paulo Leminski, Nicolau Flores (Márlio Silva), João Jacinto (Portugal) e Garcia Lorca, o andaluz espanhol que igualmente foi um grande dramaturgo autor de Bodas de Sangue, A Casa de Bernarda Alba, dentre outros textos teatrais. A presença feminina na seleção dos textos recaiu sobre a Poetisa Goiana Cora Coralina.

A diversidade das linguagens cênicas coincidem com a diversidade das linguagens poéticas particulares dos escritores. Esta opção referencia dois importantes aspectos: a amplidão do universo da criação, chegando em alguns momentos a parecerem universos antagônicos como a poesia memorialista de Cora Coralina ou os versos contemporâneos de Leminski: ou ainda a densidade reveladora da ontologia dos versos de João Jacinto, diante da ácida e humorada poesia de Nicolau Flores, um pequeno poema de Calu d.Aranda, prepara ao universo mais onírico das palavras do espanhol Lorca, e o seu celebre "Verde que te quiero verde" encerram Verbais: Ninho de Palavras.

Esta ampla gama de texturas poéticas coincide com a intenção de compreender a pluralidade humana nas suas variadas matizes de sensações. Sugerem uma ruptura ao sectarismo dos ortodoxos seguidores de escolas literárias e artísticas, compreendendo aqui estilos e gêneros, que muitas vezes impelem a uma visão única e, portanto turva da complexa e maravilhosa aventura de viver e registrar-se em arte.

O poeta e Dramaturgo Garcia Lorca, o poeta curitibano Paulo Leminski, a poetisa Cora Coralina, o poeta português João Jacinto, o ilhéu, residente na Holanda, Nicolau Flores (Márlio Silva) compõem com seus poemas a estrutura dramática de VERBAIS: ninho de palavras.

As poesias são interpretadas pontuando um trabalho corporal acentuado, bem como uma coreografia capaz de propiciar aos atores uma maior profundidade aos poemas escolhidos.

Ficha Técnica:

Elenco: Alunos da OPTT II e III: Eliana Bär, Bruno Leite, Cléia R. Canatto, Eloisa Dornelles, Gabi Borges, Gabriel Orcajo, Jeane Siqueira, Lucia Amante, Mariana Lapolli, Rubia Medeiros, Lucíola Zanirato e Luiza S. Souto.

Atores Convidados: Augusto Sopran (mímico) e Nei Perin (ex-alunos da OPT).
Professores: Augusto Sopran, Carmen Fossari e Sérgio Bessa.

Arte do folder: Michele Millis.

Foto do folder e divulgação: Calu, Gabriel Vargas Merljak, Israel Merljak e Clóvis Werner

Sonoplastia: Ima D.Aranda

Técnico de Luz: Nilson Silva

Direção geral e iluminação: Carmen L. Fossari

Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC

Promoção: Departamento Artístico Cultural - DAC / Secretaria de Cultura e Arte - SECARTE/ Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

A OPT - Oficina Permanente de Teatro do DAC

A oficina recebe alunos da UFSC e pessoas da Comunidade, e há três décadas é um importante laboratório de fazer teatro, que segue uma metodologia da coordenadora e diretora de teatro da UFSC, Carmen Fossari, denominada de "como ser para interpretar um outro ser". Um dos objetivos da OPT é dar uma experiência teatral para alunos da UFSC e pessoas da comunidade. O estudo teatral acontece concomitante às montagens cênicas.

Tal metodologia também tem sido empregada junto a grupos e escolas teatrais da América Latina. Para o ano de 2010, está programado um grande encontro de escolas teatrais da América Latina para ser formalizada a Escola Latino Americana de Teatro Popular, que deverá ser vinculada a organismos nacionais e internacionais, sempre priorizando o laboratório de pesquisa e do fazer teatral com a formação do ator/atriz. A OPT possibilita o registro profissional como ator/atriz, junto ao Ministério do Trabalho, através do Sindicato da Categoria.

Carmem Fossari

Natural de Florianópolis, Carmem Fossari é Mestre em Literatura Brasileira, pela UFSC, com opção em Teatro; diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural - DAC/UFSC, coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC e diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.

Nessa categoria, recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou nos países: Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e Uruguai. Esteve com espetáculos no Chile por sete vezes, onde mantém convênio através do GPTN/UFSC com a “Cia. La Carreta” que coordena, naquele país, o ENTEPOLA - Encontro de Teatro Popular Latino Americano.

Coordenou o 1º ENTEPOLA do Brasil, na cidade de Florianópolis, em 1996, com a participação de 280 artistas das Américas e de outros Continentes. Escreveu o roteiro e realizou a pesquisa do vídeo “Viva o Circo”, direção de Ronaldo dos Anjos, prêmio de melhor vídeo no Festival Nacional de Gravatal. Escreve enredos para Escolas de Samba de Florianópolis e artigos para jornais de Santa Catarina. Escreveu durante 10 anos para o Anuário Brasileiro de Teatro, do Rio de Janeiro, editado pelo Serviço Nacional de Teatro. Escreveu entre outras obras: “De Açores a Desterro - Uma Viagem Bruxólica”, “Isto ou Aquilo, com Sol ou Chuva”, “O Menino que jogava com o Sol”, “João Unha de Fome e Dona Maria Comecome”, ”Os 7 Segredos do Mar”, entre outros, além de adaptações. Dirigiu e produziu mais de 60 peças teatrais nas categorias de teatro adulto, infantil de títeres e de rua.

Como atriz, Carmem Fossari, além de inúmeras peças e recitais de poesias, atuou na minissérie “Ilha das Bruxas”, produzida pela TV Manchete, e, nos curtas metragens “Alva Paixão” de Maria Emília Azevedo; ”Ilha” de Zeca Pires; no média metragem “Alma Açoriana” de Penna Filho e no longa metragem “Procuradas”. Dirigiu e foi co-adaptadora e produtora do espetáculo “Hamlet Nuestro”, em Santiago, no Chile. Participou de dezenas de festivais nacionais e internacionais de teatro, tanto como diretora de teatro quanto debatedora, ministrante de cursos e Integrante de comissões julgadoras.

Teatro da UFSC

O Teatro da UFSC faz parte do conjunto histórico de edifícios da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).

Com a reforma dos edifícios, em 1978 a UFSC destinou a Igrejinha ao Coral da UFSC e outras atividades musicais, e, em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas, foi inaugurado o Teatro da UFSC. A Casa do Divino foi reformada para abrigar as salas para cursos e oficinas de Artes Plásticas e outras atividades

Segundo Carmen Fossari, diretora de teatro no Departamento Artístico Cultural da UFSC, "nestes 30 anos, o fato de ser um espaço quase franciscano não impediu de ter sido, e ser, um celeiro de novos artistas, e de ter uma contribuição indelével ao fazer teatral em Florianópolis, de uma forma mais moderna e despojada".

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Peça "Verbais: Ninhos de P", espetáculo do mês de julho da temporada comemorativa dos 30 anos do Teatro da UFSC
QUANDO: De 10 a 12 de julho de 2009, de sexta-feira a domingo, às 20 horas. ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade. Garanta o seu ingresso retirando-o com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, na quinta e sexta-feira, das 14 às 17 horas.
CONTATO: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 - www.dac.ufsc.br


Fonte: Joice Balboa, Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Departamento Artístico Cultural - DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e fornecido pelo grupo. Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br